segunda-feira, 8 de junho de 2009

O Retorno Inesperado de Dagobervaldo

Dagobervaldo era um homem nada interessante. Ele usava um roupão cor de vinho azedo na rua enquanto passeava com seus cães adestrados malabaristas. Todos os dias ele fazia isto, antes e depois de tomar seu tradicional banho de vinagre.
No dia em que foi seqüestrado também foi assim.
Por isso, Dagobervaldo andava tão chateado, cabisbaixo, desanimado. Sem motivos para cantar uma bela canção. Por que sempre tudo era muito parecido.
Porém, ele não desanimou desta vez. Resolveu voltar para casa. Estava realmente decidido, mas antes, resolveu dar uma parada para dar uma cagadinha.
E foi no banheiro que teve a brilhante idéia de roubar um disco-voador. Munido de sua pistola laser automática de cano duplo, que também fazia café expresso, invadiu a área 51 e retirou de lá, além de dois jalecos brancos, o único alienígena vivo em solo terrestre.
Joaquim era o nome do alienígena.
Certo dia, Dagô, cansado de ficar por ali pediu uma carona a Joaquim em seu super disco voador 2.0 modelo 2009. Curtiu a vista e ainda mandou um tchauzinho para sua mãe da janelinha.
E foi assim que ele voltou para a sua casa.



Besteirol escrito com o Moon:D

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Quando eu era pequena...


Considero a infância uma época feliz e de boas lembranças na vida da maioria das pessoas. A minha não foge à essa regra, foi marcada por acontecimentos quase inacreditáveis.

Tenho diversos momentos guardados com carinho em minha memória.

Relatarei alguns dos mais extravagantes à vocês agora.

Eu devia ter uns cinco anos, eu e minha irmã estávamos na sala de nossa casa em mais uma de nossas brincadeiras viajantes. Eu era uma pobre velhinha, caminhando pela rua com minha bengala.

Minha irmã era a mocinha que estava lavando a calçada no instante que a senhorinha passeava pela rua.

Então, para evitar que a pobre senhora caísse, a moça sugeriu que velhinha subisse em um degrau, que na verdade, era a mesa de centro da sala. Assim que eu subi, me desequilibrei e comecei a cair.

Antes que isso acontecesse, percebi que era uma boa hora para fazer algo novo. No meio da queda, (eu me vi naquele slow motion dos filmes) comecei a dar giros no ar. Foram três giros antes de aterrisar com classe de Dayane dos Santos, no solo.

Surgiu aí o super salto mortal triplo da Patyta.

Infância lembra Natal, que por sua vez lembra Papai Noel... Tenho uma boa história envolvendo esse personagem.

Eu, minha irmã e minha prima acreditávamos em Papai Noel e queríamos comprovar sua existência. Na véspera de Natal , na casa dos nossos avós, ficamos escondidas próximas à árvore de Natal, só de tocáia.

Embaixo da árvore, já havia alguns presentes para a família. Entre eles estava minha bicicleta cor de rosa, aro 14 com rodinhas, toda embrulhadinha com papel colorido e com um laço vermelho.

Continuamos esperanos, até que depois da meia noite, chegou o Papai Noel. Nem ouvimos o som do trenó e nem vimos a rena no nariz vermelho: Rudolph.

Noel atravessou a sala na ponta dos pés enquanto eu chorava de emoção. Então, ele olhou para os lados, pegou minha bicicleta saiu correndo dalí.

Vocês acreditam que ele roubou minha bike?

Papai Noel filho da ****. Passei muito tempo sem entender por que o chamavam de bom velhinho. Hoje sei que na verdade não era Papai Noel coisa nenhuma! Ladrão safado!

Eu já contei de quando meus olhos mudaram de cor???

Então... foi assim:

Eu já possuía toda a experiência de um anos e três meses de vida. Meus pais tinham acabado de chegar do hospital com minha irmãzinha e a deitaram na cama.

Vendo essa cena, a pequena Paty se aproximou e começou a puxar aquele pacotinho para a sua primeira aventura da vida: uma divertida queda da cama.

Minha mãe ao ver a cena, deu um grito tão alto, mas tão alto que eu fiquei paralisada de susto. Isso tudo foi tão chocante pra mim, que não sei por que motivo, meus olhos ficaram lilás por uma semana.

Deve ter sido a adrenalina ou alguma substância liberada na hora do susto. A Ciência, por mais avançada que esteja, não sabe explicar tal fato.

Para finalizar, a história da bolha de sabão:

Quando pequena eu e minha amigas adorávamos brincar de bolinha de sabão. Aí, descobrimos que adicionando açúcar à mistura, poderíamos fazer uma bolha mais resistente. Mas isso não era o suficiente.

Nosso sonho era fazer uma enorme bolha de sabão, a maior bolha que alguém jamais havia feito.

Para isso pegamos um balde, três sacos de açúcar, dois frascos de detergente e mais alguns ingredientes secretos.

Fizemos nossa experiência maluca na garagem.

Um bambolê foi mergulhado na mistura e dois ventiladores foram colocados à sua frente.

A bolhinha foi se tornando uma bolha, que foi se tornando uma bolhona, que se tornou uma mega bolhozona. Brilhante, resistente e colorida.

Dava para distinguir todas as cores do arco-íris e essas cores ficavam girando e formando desenhos engraçados.

Depois de um tempo, além de toda a descrição acima, a bolha continha o carro do meu pai que estava na garagem.

Depois de uns vinte minutos ela explodiu e gotinhas doce e bolhinhas bem pequeninas caíram sobre nós.

Essas foram minhas aventuras!

Por tudo isso acredito que a infância é a melhor época de nossas vidas.

Espero que a sua também tenha sido tão divertida quanto a minha.


terça-feira, 2 de junho de 2009

O Pinico cheio de strogonoff

O céu estava nublado, era uma manhã tediosa.
Pinico, um rapaz bem esquisitinho estava em casa, em seu notebook, pensando o que poderia fazer de bom naquele dia.
Sua mãe, uma velha menopausada e calorenta estava na cozinha apenas de calcinha e sutiã preparando o almoço para seu filhinho querido.
Prato do dia: Strogonoff.
Porém, Pinico detestava strogonoff, sua mãe preparava aquele mesmo prato durante anos. Toda segunda, quarta, sexta-feira e feriados.
Cansado da rotina, enjoado com o cheiro da comida que vinha da cozinha e já entupido daquela gororoba com frango e creme de leite, Pinico pensou:
- Tô com vontade de cachorro- quente! Hummm... Adoro salsicha!
Então, Pinico, o jovem que ganhou esse apelido pois todos achavam que ele tinha... tinha... dejetos na cabeça, dirigiu-se a tenda de cachorro-quente mais próxima de sua casa.
Sua mãe, ainda na cozinha, retirava também o sutiã enquanto preparava o almoço.



OBS: As palavras: pinico, strogonoff, sutiã e notebook deveriam aparecer no texto. Um desses itens deveria ser o personagem da história.
O cenário: tenda de cachorro-quente teria que aparecer em algum momento.
... coisa do Moon, só criei a história:D

segunda-feira, 1 de junho de 2009

A Pequena Sereia se deu mal

Rocambole era uma jovem sereia, tinha esse apelido devido ao fato de ser uma mocinha-peixe muito doce, porém, um tanto enrolada.
Seus olhos eram roxos, seu cabelo cor de laranja bem vivo que contrastava com a imensidão azul do mar.
Vivia em Sereia's City, tinha alguns amigos, porém, fazia nada o dia todo... O que a irritava profundamente.
A jovem sereia tinha o sonho de sair daquelas águas. Também tinha o hábito de colecionar objetos que por ventura caíssem no mar. Sua coleção de quinquilharias era composta por um galão de água, uma laranja e uma mecha de cabelo humano. Ela considerava tudo aquilo seu tesouro, apesar de não saber ao certo a utilidade daquelas coisas.
Mas... peraí! Isso está me parecendo uma famosa história da Disney... Que plágio!
Certo dia, Rocambole resolveu ir até a superfície do mar, estava cansada de sua vida, tudo alí era muito azulzinho e cansativo. Queria pensar o que fazer para mudar aquela situação.
Nesse dia, enquanto boiava em seus pensamentos, ouviu um trovão. Uma tempestade se aproximava... Ela ficou por ali e concluiu que não via graça na calmaria, na mesmice do oceano tranquilo. Preferia quando ele se encontrava agitado, desafiador, incerto, como em dias de tempestade.
Em alguma ocasião de sua vida, Rorô (vou chamá-la dessa forma porque ficar falando de Rocambole toda hora me dá fome) ouviu dizer: - Quem tem boca, vai à Roma! -Bom, pensou ela, pés eu não tenho, porém boca não me falta! Isso já é uma boa coisa, não é?
Roma lhe parecia um lugar legal, diferente, divertido!
Ela estava decidida a sair da rotina que a afogava e já tinha ouvido certa vez que tudo o que é diferente é divertido! Não lembrava ao certo quem havia dito tal frase, talvez em algum sonho... talvez algum mago magrelo... Pensando bem, acho que foi eu mesma já ouvi isso algumas vezes.
Então Rorô começou sua jornada nadatória. Foi perguntando à todos os peixinhos do oceano qual era a direção certa a seguir. Porém não obteve resposta alguma, pois peixes não falam, fazem apenas glub glub ou algo parecido.
Ainda no caminho, encontrou um peixe palhaço desesperado procurando Nemo e uma peixe-anjo que sabia falar baleiêis. Ela continuou da mesma forma, nadou durante dias até chegar a Itália.
Na Costa, Rocambole rolou até a areia e encontrou duas crianças que brincavam com um carrinho na praia.
Ela disse: - Eiii, meninos! Será que vocês podiam me dar uma caroninha até Roma, fica meio difícil nadar no seco!
Os garotos estranharam a situação, porém aceitaram e saíram de lá carregando Rorô no carrinho até Roma.
Nossa, isso me lembrou uma coisa: " O Rato roeu a roupa do Rei de Roma, o Rei ficou raivoso e roeu o resto! Hihihihi! Mas, isso não vem ao caso! TROCA!
Rocambole estava feliz por ter alcançado o seu objetivo, tentava aproveitar cada segundo daquela nova experiência e ficou pela cidade, no carrinho dos garotos até o anoitecer.
De repente ela ouviu um grande estrondo, como um trovão, parecia que o céu estava desabando. A sereia olhou para cima, mal conseguia enxergar.
Um raio de luz verde amarelado fluorescente lhe aquecia a cabeça, logo subiu um cheirinho de peixe assado.
Ela percebeu que estava levitando. Ao mesmo tempo que sentia muito medo estava achando tudo aquilo bem interessante. Para quem sempre nadou, flutuar parecia algo bem legal.
Depois disso, a sereia não lembrava de muita coisa.
Quando Rocambole acordou viu uma grande placa com letras brilhantes que dizia o seguinte: BEM VINDO A SATURNO!
Ela notou que estava rodeada por serzinhos verdes, gosmentos, cabeçudos e com fisionomia de gatos.
Percebeu que algo definitivamente não ia bem, ela estava deitada numa espécie de prato gigante com salada e limão.
Rocambole era a refeição, o prato principal e a sobremesa!
A pobre sereia foi então devorada... Literalmente... Viu, seus pervertidos!!!